sexta-feira, 27 de março de 2015

DOMINGO DE RAMOS


Este Domingo é o dia em que começa a SEMANA SANTA, momento muito bom para refletirmos sobre a vida e obra de Nosso Senhor Jesus Cristo. O texto a seguir é uma mensagem do Rev. Marcos Schmidt que nos ajuda nesse propósito. Leia , Medite e Compartilhe!!!!
Pr. Fernando Eler


Jesus no caminhão dos bombeiros
 
     E se Jesus entrasse hoje em nossa cidade montado num caminhão do Corpo de Bombeiros com as sirenes ligadas? O que aconteceria seis dias depois? Há dois mil anos o povo esperava que ele resolvesse os problemas sociais, políticos, econômicos. Os judeus viviam debaixo da opressão romana, altos impostos, fome, doenças, miséria. A esperança era o Jesus dos milagres, do poder em multiplicar pães, do carisma em atrair multidões... Por isto o entusiasmo naquele Domingo de Ramos: "Bendito o que vem em nome do Senhor". Mas as coisas mudaram quando Jesus não ouviu a voz do povo. O bendito virou maldito e as palmas em "crucifica-o, crucifica-o".

     O quê queremos de Jesus? Falo de nós, aqueles que o censo do IBGE divulgou: 86% dos brasileiros são nominalmente cristãos. "Se alguém quiser me seguir, carregue antes a sua cruz", conclamou Jesus. Carregar a cruz? A cruz do Gólgota? Não! Esta já foi suportada em nosso lugar. "Está consumado" foram as últimas palavras dele naquela sexta-feira. Por isto a boa notícia: Não precisamos mais sofrer o castigo eterno pelos nossos pecados (alguns ainda pensam que praticar boas obras para entrar no céu). É claro, a cruz de Jesus não invalida a cruz do seguidor de Jesus. Tanto que o Salvador avisa depois do tapete vermelho que lhe estenderam: "Quem ama a sua vida não terá a vida verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre a vida verdadeira" (João 12.25).

     Nestes tempos de Facebook, vemos um Jesus que ainda não desceu do caminhão dos bombeiros. É o Jesus do sucesso, do poder, da prosperidade. É o Jesus fake do Pedro que disse "não vai à Jerusalém" e por isso a advertência do Senhor: "Sai da minha frente, Satanás" (Mateus 16.23). Satanás não queria a cruz de Jesus porque nela está a derrota dele. Satanás não quer a nossa cruz pois ela traduz a fé e a vida de amor e serviço ao próximo. O mundo precisa urgentemente mais da cruz e menos da glória.

Marcos Schmidt