Uma
das notícias muito veiculadas nos últimos dias foi o episódio ocorrido no
zoológico de Cascavel, onde um tigre atacou um menino, tendo seu braço amputado
posteriormente.
Sobre
esse episódio queremos conversar, especialmente pensando sobre ele nesse dia
dos pais.
Vamos enumerar os elementos: O zoológico, o tigre, a grade de proteção, o filho e o pai.
Vamos enumerar os elementos: O zoológico, o tigre, a grade de proteção, o filho e o pai.
O
que ocorreu foi que o pai permitiu que o filho ultrapassasse a grade de
proteção e fosse acariciar o tigre e foi atacado pelo animal.
Foi
interessante a reação das pessoas diante do fato. Alguns criticaram o zoo pela
falta de segurança; outros, a insensatez do pai e outros, do próprio filho;
alguns até sugeriram que o animal deveria ser sacrificado.
O
zoológico se justificou, dizendo que havia a grade de proteção, inclusive com o
aviso: “não ultrapasse: perigo”.
O
pai deu uma primeira justificativa, dizendo que o filho gosta muito de animais
e por isso ele permitiu. Além disso, não imaginava que isso poderia acontecer,
que não havia perigo.
A
pergunta que se impõe é: Qual é o pai que expõe seu filho ao perigo, em sã
consciência?
Ou:
Qual é o pai que não veria o perigo nessa situação?
As
pessoas sensatas entenderiam que a grade de proteção e os avisos são
suficientes para manter as pessoas afastadas do perigo. Qualquer pessoa sensata
entende que ultrapassar esse limite é assumir um risco com conseqüências
imprevisíveis.
Esse
menino carregará por toda a vida as marcas de uma insensatez, dele e do pai.
Ao
nos permitir viver neste mundo, Deus se preocupou em nos proteger e guardar.
Ele colocou avisos, sabendo que há áreas onde corremos riscos fatais. É por
isso que ele diz: “Não faça isso, não faça aquilo”. Há muitas pessoas que não
gostam desses avisos, julgando que esses avisos restringem sua liberdade, não
deixam que eles possam “curtir” a vida. Alguns até pensam: “eu sou muito
inteligente, sei me cuidar. Esses avisos são para os outros”. Então ultrapassam
os limites estabelecidos por Deus.
Deus,
diferentemente do pai dessa situação, nos avisa para não ultrapassarmos os
limites. Se o fizermos, ele se entristece, pois sabe dos riscos. Mesmo assim, o
fazemos. Com isso mostramos ao pai que achamos que podemos tomar conta da nossa
vida sozinhos. E muitas vezes, ao exemplo daquele menino, sofremos
conseqüências terríveis.
Aquele
menino sofreu muita dor. Até podemos imaginar ter nosso braço dilacerado. Mas a
dor maior ainda deve estar martelando, não em seu braço, mas em sua mente. O
arrependimento de ter ultrapassado os limites, apesar dos avisos.
Você
provavelmente conheça, não uma, mas várias pessoas que carregam conseqüências
geradas pela atitude de ultrapassar os limites estabelecidos por Deus. Podemos
citar: gravidez indesejada, DSTs, outras doenças, ferimentos por acidentes,
morte de amigos, etc. Assim como aquele menino, muitas pessoas choram
amargamente por não terem ouvido e obedecido aos avisos. É uma dor, não só no
corpo, mas na alma.
O
pai do menino, correu para socorrer o filho, mas já era tarde. O estrago estava
feito. Ele também chorou. E o fez por não ter impedido o filho de ultrapassar
os limites de segurança e por saber ser impotente de consertar os estragos.
O
nosso Pai celestial também “chora” quando ultrapassamos os limites. Ele sabe
que sofreremos muito por não o ouvirmos. E Deus não gosta que seus filhos
sofram. A grande diferença é que esse Pai pode nos socorrer. Ele é poderoso
para fazer muito mais do que pensamos ou imaginamos. Mesmo que permita que
carreguemos as conseqüências da nossa desobediência, ele sara nossas feridas
espirituais.
É
interessante pensarmos que, quanto mais o filho se aproxima do tigre, mais se
afasta do pai. Quanto mais nos aproximamos do pecado, mais nos distanciamos de
Deus. O lugar mais seguro é sempre perto do Pai.
Queridos
pais: o que você está fazendo quando seu filho quer ultrapassar os limites
estabelecidos? Infelizmente muitos pais estão tomando a mesma atitude insensata
daquele pai do zoológico. Alguns dizem: Não quero tirar a alegria deles; Eles
sabem o que estão fazendo!; Eles gostam, então deixa que façam; Não quero ser
muito autoritário, tenho receio que meus filhos não vão gostar disso; eles são
novos ainda, depois ele podem decidir o que fazer, precisam aproveitar a sua
juventude. Etc....
Pergunto:
se aquele pai soubesse do que aconteceria, ele teria deixado seu filho
ultrapassar os limites de segurança? É claro que não! Ele teria gritado,
corrido, segurado, teria brigado com seu filho. Não importa se o filho ficasse
chateado. Ele sabia que estaria agindo para o bem de seu filho.
Queridos
filhos: Como vocês estão ouvindo os avisos de seus pais, tanto os carnais como
o Pai espiritual? Lembre-se que os limites que os pais colocam aos seus filhos
são atos de amor, porque visam sempre o seu bem.
Pai:
você está sendo sensato, colocando os limites certos aos seus filhos?
Filhos:
Vocês estão sendo sensatos, dando ouvidos aos avisos de Deus e seus pais?
Para concluir gostaria que você lesse Efésios 6.1-4
Deus os abençoe e “FELIZ DIA DOS PAIS”
Rev. Albino Ariberto Nerling' via Pastores da IELB