Não
vi muitos programas da Propaganda Eleitoral Gratuita. Mas nos que
consegui ver, notei que continuam aparecendo algumas figuras inusitadas.
Não são figuras públicas conhecidas, não são pessoas com experiência em
vida pública, não são pessoas capacitadas a administrar uma sociedade
em ebulição. Nada contra estas pessoas. Mas elas acabam demonstrando o
jeito brasileiro de fazer política. Política acaba sendo não uma função
de servir e representar, mas é vista como uma fonte de lucro e renda
extra. Aí surgem figuras pitorescas como “Fulano da Melancia”, “Beltrano
do Corcel” ou até mesmo o famoso slogan “Não sei o que faz um Deputado
Federal, mas vote em mim que eu te conto”.
O
resultado desta visão está por aí, bem diante de nossos olhos. Por
exemplo: Ministros do Supremo Tribunal Federal reajustando seus próprios
salários em 22%, muito acima do reajuste do Salário Mínimo, que gira em
torno de 8,5%. Seguindo a lógica, seria justo um plebiscito popular
para o reajuste anual do mesmo. Que tal?
Política
não é coisa ruim. A política é boa e precisamos dela para viver. Deus
se manifesta sobre ela: “Quando os honestos governam, o povo se alegra;
mas, quando os maus dominam, o povo reclama. Quando o governo é justo, o
país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a
nação acaba na desgraça” (Provérbios 29. 2;4). A política em si é boa. É
instrumento de Deus para nos dar segurança, educação, saúde, cidadania e
paz. Se a política leva a fama de suja, é porque o ser humano a sujou
com seus interesses corruptos.
Então
fica a dica: política não é fonte de renda extra, mas uma função de
servir e representar. Não é emprego, mas é colocar-se à disposição de
Deus para dar cidadania a todo o povo. Vale a pena lembrar: “Um país sem
a orientação de Deus é um país sem ordem. Quem guarda a lei de Deus é
feliz” (Provérbios 29.18).
Pastor Bruno A. Krüger Serves
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