Avenida: esse é o nome de uma rua de maior importância em uma cidade. Geralmente a avenida tem uma grande quantidade de lojas, empresas, supermercados, constituindo um importante centro financeiro para o município.
No Carnaval várias avenidas do país ficam com os comércios fechados. As avenidas dão espaço para pessoas que usam máscaras e fantasias carnavalescas. As avenidas dão espaço para as pessoas que estão sambando.
As avenidas estão e estarão movimentadas. Para muitos a avenida vai trazer euforia, festa e alegria, pois Carnaval é a festa mais popular do país. Mas para outras pessoas, a avenida pode gerar acidentes de trânsito, mortes e tristeza. Na terça-feira tudo é festa na avenida. Mas na quarta-feira pela manhã tudo é aflição: ressaca do álcool, consequências das brigas, doenças sexuais, gravidez indesejada e crises familiares.
A terça-feira da euforia e do samba na avenida dá espaço para o lixo, garrafas e latas vazias. Esse é o Brasil – o país do carnaval. Carnaval: vem do latim “carnis levamen”, o prazer da carne antes das tristezas e continência da Quaresma.
Nessa semana, iniciamos a época da Quaresma. E somos convidados a deixar de lado a Avenida do Carnaval e seguirmos Jesus rumo à “Avenida” do Calvário, em direção à avenida do sofrimento e da crucificação de nosso Senhor Jesus. Essa avenida do Calvário é sem enfeites, sem empresas, sem fantasias e sem máscaras. Mas é nessa avenida do Calvário que Jesus segue para cumprir sua missão: ser torturado e morto na cruz para nos salvar.
Jesus, o Santo Filho de Deus, é o único espetáculo que merece estar na avenida. O nosso Salvador não usa máscaras e fantasias. Ele usa uma coroa de espinhos e pregos nas mãos e nos pés e carregando a cruz ele segue pela avenida da dor. Isso é Quaresma.
Estimado leitor (a): que nas avenidas de nossa vida possamos refletir no amor de Deus, que deu Seu Filho por nós. Vamos reconhecer nossa fraqueza e vamos depender de Cristo.
E como cristãos vamos pular, dançar e cantar: “Se aquela cruz falasse como Cristo morreu, daria a todos nós maior lição de amor. De sangue foi manchada, os pregos suportou. Ergueu sobre o Calvário, Jesus, Salvador. Ela viu morrer o homem-Deus Nela sempre achei consolação.” (Luiz A.S. dos Santos, 1977).
POR PR. LEANDRO BORN – CRISSIUMAL - RS
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