O culto da Igreja Luterana do próximo domingo, 28, vai lembrar o "dia de ramos" - celebração litúrgica histórica que lembra a "entrada triunfal" de Jesus em Jerusalém para participar da festa da Páscoa dos judeus e na semana da sua morte.
O dia, o texto bíblico tem muito a ver com a tradição histórica do Cristianismo e a vivência da fé hoje.
Se você quer conhecer mais sobre o "dia de ramos", venha ao nosso culto, a partir das 9h. A Palavra de Deus, a pregação, a música, a Ceia vão levar os participantes a um momento íntimo com o Rei Jesus.
Hosana ao Rei!
sexta-feira, 26 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Informações aos nossos visitantes
INFORMAÇÕES PARA OS NOSSOS VISITANTES
Visitar uma Igreja pela primeira vez normalmente causa certa apreensão. É o novo, o diferente, o desconhecido. Nós, da Igreja Luterana de Ribeirão Preto (Congregação Cristo Para Todos), entendemos isso, e queremos que a sua presença seja facilitada o quanto mais possível. Nosso propósito é que você se sinta à vontade em nosso meio e nos esforçamos para que isso aconteça.

Isso depende de vários fatores, como as suas expectativas e objetivos. De qualquer forma, nós queremos que você se sinta à vontade em nosso meio e tenha um ambiente adequado de culto a Deus. Somos um grupo pequeno (umas 50 pessoas) e nos esforçamos para que nossos visitantes de sintam à vontade e cultuem conosco com alegria e proveito.
A seguir, algumas informações sobre a nossa Igreja que podem ser úteis para você.
> ONDE VOCÊS ESTÃO?
A Igreja Luterana de Ribeirão Preto fica na área oeste da cidade (quase na confluência com a área norte). O bairro é o Parque das Figueiras. Ele é essencialmente residencial, familiar, tranquilo. As crianças costumam andar de bicicleta pelas ruas ou jogar futebol no canteiro que divide a rua da Igreja (Guido Zanello) com a avenida Luiz Galvão César. Na esquina ao lado da nossa tem um quadra de esportes.
Nossa sede fica a poucos metros da área verde (fundos) do clube de lazer Magic Garden’s. Também estamos localizados a apenas cerca de 500 metros do Anel Viário que circunda toda a cidade de Ribeirão.
Além de muita área verde à nossa frente, você encontra paradas de ônibus próximas e bastante espaço para estacionamento. Caso precisar, existem a poucos metros do nosso templo restaurantes, locadoras de vídeo, farmácia, supermercado, loja de material de construção, e muito mais.
Nosso templo está pintado com um tom "amarelado" e fica na via lateral da avenida Luiz Galvão César (rua Guido Zanello, 1440). Se você vem do centro, é o prolongamento da avenida D. Pedro I (uns 1.500 metros depois da fábrica da Coca Cola). Para acessar a rua lateral, entre à direita na primeira rotatória que você encontrar após o supermercado Savenaggo (uns 600 metros). Se você estiver vindo pelo anel viário de Ribeirão (por exemplo: Sertãozinho, Oeste, ou Franca, Norte), também vai usar essa rotatória. Vindo neste sentido, um pouco antes dela rotatória você pode ver o templo à sua esquerda, em frente a uma fileira de pés de eucalipto e em frente ao bairro Parque das Andorinhas.
Se você vem de coletivo do centro, são duas as opções.
2. Rota 137, Lagoinha/Ipiranga. Essa rota tem sua parada mais próxima perto da rotatória da Luiz Galvão César que fica depois do mercado Savegnago. São cerca de 100 metros até a igreja. Veja a rota: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/transerp/central/i0137.htm
Nota 1: Essas linhas saem ou passem pela rodoviária central de Ribeirão Preto, no centro antigo da cidade.
Nota 2: Para retorno, o local de embarque é o mesmo mas o nome da "linha" pode ser diferente", por causa do sentido inverso.
Nota 3: Veja no mapa do nosso blogue a nossa localização. Com ele você pode localizar onde estamos com mais facilidade.
> QUE TIPO DE CULTO VOCÊS TEM?
A Igreja Luterana de Ribeirão Preto é filiada à Igreja Evangélica Luterana do Brasil, fundada em 24 de junho de 1904. Seguimos orientações teológicas, litúrgicas e pastorais desta Igreja. Como você pode ver, temos uma longa história (que na verdade começou em 1517, com a Reforma Protestante). Assim, mantemos uma tradição litúrgica histórica, mas sempre com o foco no presente. Nosso ambiente de culto é contemporâneo, com um ambiente bastante informal e interativo, ordens litúrgicas sempre focando a atualidade e canções que mesclam o passado e o presente.
> QUANTO TEMPO DURA O CULTO?
A duração do culto depende de vários fatores, especialmente dos elementos inseridos na liturgia (como Batismo, Recepção de novos membros, participação das crianças, Momento dos Aniversariantes, etc.). Procuramos não ir além de 1h e 15 minutos. Todavia, alguns membros permanecem na Igreja bem mais tempo, tomando cafezinho ou água gelada, conversando, organizando os materiais utilizados.
> POSSO LEVAR MEUS FILHOS?
Com certeza! Eles também são bem-vindos em nosso meio. Encorajamos o culto familiar. Mas vamos além: oferecemos um momento de “culto infantil” durante o culto regular: a Escola Bíblica Infantil. Professores preparados procuram levar para as crianças de 4 a 12 anos a Palavra de Deus por meio de diversas ferramentas. Mas se a sua opção for a de manter as crianças com você no culto regular, não tem problema!
> VOU SER CAPAZ DE ACOMPANHAR O CULTO?
Com certeza! Toda a ordem litúrgica (ou ao menos boa parte dela) é projetada em telão ou impressa, para que você possa acompanhá-la com facilidade. As letras das músicas são projetadas ou estão impressas em hinários à disposição. Da mesma forma, você pode acompanhar as leituras bíblicas usando uma das Bíblias oferecidas. Informações adicionais para o bom acompanhamento do culto podem ser dadas por um músico ou o pastor.
> VOCÊS PEDEM OFERTAS?
Não fazemos apelos. Nossa compreensão das ofertas é evangélica, ou seja, a pessoa oferta com base em uma disposição que brota do seu coração, da fé, e não porque alguém pede ou “obriga” ou busca alguma bênção divina. Todavia, mantemos dois sistema de ofertas. Um é o mensal. Normalmente participam dele os membros que desejam colaborar na manutenção e expansão do trabalho (são as "ofertas mensais"). O outro momento de oferta acontece durante todos os cultos (são as ofertas semanais, realizadas a cada culto). Assim, se você se sentir motivado a ofertar durante o culto, vai ter um momento para fazer isso. Este momento será indicado pelo pastor ou oficiante do culto. Você será bem-vindo a ofertar e sem que alguém da Igreja interfira em seu ato de alguma forma. Assim, se você deseja ofertar a Deus, prepare-se e junte-se aos que levam a sua oferta ao altar no momento adequado.
> VOCÊS TEM COMUNHÃO (SANTA CEIA)? POSSO PARTICIPAR?
A Igreja Luterana de Ribeirão Preto celebra a Ceia em todos os seus cultos. Cremos que ela é um gracioso e maravilhoso presente de Deus.
Cremos, também, que nosso Senhor convida à sua Ceia todos aqueles que: a) creem em Jesus como Salvador; b) creem que o corpo e o sangue de Cristo estão verdadeiramente presente no pão e no vinho; c) desejam evitar o pecado em sua vida; d) creem que Deus oferece perdão, renova a fé e aumenta no coração do comungante o amor a ele e aos seus semelhantes.
> VOCÊS TÊM SESSÕES DE CURA OU LIBERTAÇÃO?
Não. Cremos que Deus, em sua onisciência e seu poder, pode operar cura e poder independentemente da ação humana e a qualquer hora. Todavia, sempre intercedemos em favor dos que sofrem dores físicas ou emocionais, os idosos, os abandonados, os desempregados, etc. Também oramos em favor dos casais, das famílias, das instituições, do nosso País.
Se você deseja que algum assunto seja incluído em nosso momento de oração, por favor informe o pastor antes do culto.
> O QUE POSSO ESPERAR DA IGREJA LUTERANA DEPOIS DA MINHA VISITA?
Ficamos felizes com a sua visita. E gostaríamos de ver você novamente. Além do culto, temos outras oportunidades para a sua participação, como estudos, grupos para instrução cristã, eventos especiais. Entre em contato para detalhes.
Você também deixar seu e-mail para receber notícias nossas com regularidade.
Além disso, você também pode solicitar que o pastor lhe faça uma visita, em dia e horário e local previamente combinados. Entre em contato com ele pessoalmente, por e-mail ou telefone.
Nota: Se você tem alguma dúvida relacionada com quem é e crê a Igreja Luterana, entre em contato com o pastor antes ou ao final do culto, ou por e-mail: igrejaluteranarp@gmail.com
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quinta-feira, 18 de março de 2010
Mensagem: as curas e a cruz de Cristo
Acredito que entre os cristãos não há ninguém que nunca tenha pedido nada para Deus. Quando a enfermidade nos sobrevém, aí então, é que pedimos e imploramos para Deus. Nossos pedimos repousam, fundamentam-se nas curas que aconteceram no tempo de Jesus. Inconscientemente pensamos: Se Jesus curou dez leprosos de uma vez, Ele pode e vai me curar. Se Jesus ressuscitou um morto há quatro dias, com certeza ele vai me curar, só estou precisando de uma simples cura. Não é assim que muitas vezes acontece?
Talvez você já até tenha feito um pedido, ou continua fazendo, para Jesus te curar. Você já imaginou se o seu pedido fosse respondido agora! O que iria acontecer em seu coração? Quais sentimentos tomariam conta do seu coração? Pense!!! Sua fé em Jesus iria aumentar ou diminuir? Com certeza “aumentar”.
Então, por que Jesus não continua fazendo milagres como fazia no seu tempo? As pessoas iriam confiar mais nele! Haveria mais fé! Talvez você já até fez a pergunta: Por que Jesus não faz mais milagres como fez no seu tempo? Talvez você já pensou: Se Jesus me curasse, eu iria confiar mais nele.
As curas e os sinais realizados no tempo de Jesus tinham um propósito: levar o povo a crer nele e mostrar que Ele era o Filho de Deus.
O povo daquela época pedia sinais para poderem crer que Jesus de fato era o Filho de Deus. (Jo 6.30). Daí você pode até dizer: “Mas é justamente por isso que eu peço a Deus, para eu poder crer ainda mais nele”. A intenção é até boa, mas não é correta. Quantas pessoas estão por aí tentando fazer essa barganha com Deus: “Deus me cura, ou arranja um emprego etc. e eu creio nele.”
Você saberia dizer qual é a diferença entre o povo da época de Jesus e nós hoje? A diferença é a cruz. Já explico!
Quando Jesus fazia sinais e milagres na sua época, Ele o fazia com a intenção de cativar a confiança daquele povo.
Quando digo que a diferença entre o povo da época de Jesus e nós hoje é a cruz, estou afirmando o seguinte: Durante o ministério de Jesus, ele foi realizando vários sinais e milagres, os quais tinham o propósito de levar o povo a crer nele; até chegar o momento do maior, único e definitivo sinal e milagre: SUA MORTE e RESSUREIÇÃO.
Hoje, se eu pedisse um sinal para Deus, para que eu pudesse crer nele, e Deus me atendesse, ele estaria anulando o maior sinal: Sua paixão, morte e ressurreição.
Tudo o que precisava ser feito por Deus, para te provar que Ele é Deus, já foi feito. Não há sinal maior do que a morte de Jesus por mim e por você na cruz. Não há milagre maior do que a morte e ressurreição de Jesus.
Então é errado pedir um milagre, uma cura para Deus? De modo nenhum! Você pode continuar pedindo, não faz mal e nem é pecado. Você só não pode pedir com a intenção de fazer uma barganha com Deus, ou seja, Deus me responde e então eu creio mais nele, eu sirvo mais a Ele.
Se você pede um sinal para confiar mais em Deus, então olhe para a Cruz. Na cruz Jesus realizou o maior sinal e milagre para te salvar. O diabo muitas vezes tapa os seus olhos, o impossibilitando de ver e entender a grandiosidade desse sinal, desse milagre. Também é momento de pedir a ajudar do Espírito Santo, para que Ele possa abrir os seus olhos, para que você possa ver o grande sinal e milagre que Jesus realizou e realiza na sua vida, através de sua morte e ressurreição.
A páscoa se aproxima! Olhe para ela com estas palavras em mente.
Pastor Reginaldo Veloso Jacob, Ipatinga, MG
domingo, 14 de março de 2010
Reflexão: Uma religião sem Jesus?
Nota: A tendência do "louvorzão" em igrejas evangélicas tem ofuscado a essência do Cristianismo: Jesus. O texto abaixo (com o título original O religiosismo do pr. Daniel) reflete sobre esse estado de coisas - e revela que a Igreja Luterana continua fiel à tradição cristã, pois, em seus cultos, Jesus está em primeiro lugar, é o centro. O autor do texto é Isaltino Gomes Coelho Filho.
"O colega Pr. Daniel Teixeira de Azevedo é o autor do neologismo "religiosismo" (desculpem-me a aliteração, mas não consegui fugir-lhe). Ele usa o termo para designar a atividade religiosidade que se desvia do foco da verdadeira fé, que é a reconciliação com um Deus santo. Eu criara "adoracionismo" e "louvorismo" para designar o frenesi em nossas igrejas com o período do culto que, sem adornar, chamávamos de "cantar corinho", no passado. O "louvorismo" passou a ser o momento mais importante do culto, um shiboleth, em que todas as igrejas fazem as mesmas coisas: um período em pé, ouvindo uma oração e um sermão antes de cada cântico. Os grupos de louvor são clones uns dos outros.
Precisamos considerar esta questão com seriedade. Não é implicância ou rabugice, mas essência. Chacrinha disse que 'na televisão nada se cria, tudo se copia". Dá-se o mesmo na teologia. Muita gente acha que está inovando, criando um movimento novo, quando apenas está pondo uma roupa nova em um movimento antigo. O velho montanismo do segundo século, quando Montano, Prisca e Maximiliana alegaram ter revelações diretas do Espírito Santo e profetizaram com línguas extáticas, está aí, de volta. Uma de suas características era tirar o foco de autoridade da igreja e colocar em pessoas que eram receptáculos especiais de Deus, com suas profecias. Como no montanismo do passado, o atual montanismo neopentecostal vê um lugar especial para as revelações de sua legião de homens e mulheres especiais, que lutam entre si por espaço e ministérios, colocando-as em pé de igualdade com a Revelação.
O perigo da igreja nascente de um evangelho desfocado é nosso, hoje.Vemos um novo evangelho, que ocupa as pessoas, dá-lhes um ar de religiosas, mas que enfoca apenas o bem-estar pessoal e a aquisição de bênçãos. Surpreendem- me debates como 'O que a igreja deve fazer para atrair os jovens" ou 'O que a igreja deve fazer para atrair a terceira idade", e que igrejas façam pesquisas junto ao mundo para saber o que o mundo deseja, para lhes oferecer o produto certo.
Tenho sérias dúvidas se a finalidade da igreja é atrair pessoas e depois entretê-las dando-lhes o que elas querem. E se para isso deve elaborar estratégias que muitas vezes comprometem sua essência. Não consigo ver o Salvador pensando em como alcançar os fariseus, procurando saber o que eles gostariam de ouvir. Ou planejando como sair de uma comunidade de pescadores para uma de figurões. Ou como conseguir mais adeptos e simpatizantes, ao invés de discípulos. Sua toada foi a mesma: o anúncio da salvação. Reconheço haver estratégias diferentes para diferentes culturas. O evangelho pregado por Paulo no Areópago foi o mesmo que ele pregou nas sinagogas, mas a abordagem foi diferente. Mas a essência nunca foi alterada. O conteúdo do evangelho não pode ser mudado.
Temos religiosismo, mas não me parece que temos um evangelho conforme o do Novo Testamento. Muitas pregações que ouvi soam mais a Lair Ribeiro que a Jesus. E o louvorismo vem na esteira do religiosismo. Tenho participado de cultos com uma hora de louvor em alto volume. Depois me dão a palavra para pregar. Falta bom senso aos dirigentes destes cultos! Dão-me um auditório cansado de tanto pular e gritar. Os que não estão cansados estão num nível de excitação tão grande que não acompanham raciocínio algum. Prego para um auditório com a metade das pessoas exaustas e a outra metade que sequer consegue pensar. O jeito seria continuar gritando, mas eu não grito. E mais barulho levaria à histeria. A falta de bom senso no uso da música faz supor que seus líderes não passaram por um seminário ou, se passaram, o seminário nada lhes ensinou. A pobreza litúrgica dos cultos é deplorável. Realizei uma série de pregações evangelísticas e, ao findar o sermão, tínhamos novamente mais três cânticos esfuziantes, em alto volume, e depois o apelo. Os cânticos vinham em sentido oposto ao da mensagem e quebravam seu efeito. Não temos corinhos com letra evangelística e com música que leve à reflexão sobre salvação. Ouvir um sermão evangelístico e depois ficar mais trinta minutos em pé, ouvindo mais sermões do 'grupo de louvor", pulando e gesticulando são situações conflitantes. Mas é emblemático: as igrejas não querem pensar. Querem agito. Reflexão, não; ativismo, sim. É o religiosismo do Pr. Daniel. Religião sem reflexão, sem quebrantamento, sem conversão. É o louvorismo deste rabiscador.
O carro chefe de um culto não pode ser o louvor. Nem a pregação. Nem a desajeitada coreografia, que faz o deleite dos pais das coreógrafas, mas nada acrescentam ao culto. Se suprimida, diferença alguma faria. O carro chefe de um culto cristão deve ser Jesus Cristo. Culto em que Cristo não foi pregado, sua pessoa não foi exaltada, sua cruz não brilhou, sua salvação não foi apregoada, falhou. O religiosismo tem nos brindado com situações atípicas. Por duas vezes ouvi sermões de quase 50 minutos, em que o nome de Jesus não foi uma vez sequer mencionado. Pior, seu ensino sequer foi tangenciado. Poderia ter sido pregado numa sinagoga, num centro espírita ou numa reunião de qualquer associação moral. Foi moralismo e autoajuda. O religiosismo não fala de Jesus, mas de esforços religiosos. Não promove uma reflexão sobre a pessoa e a obra de Jesus, mas procurar manter as pessoas ocupadas e animadas com alguma atividade religiosa. É um desfocar da verdade cristã. Como muito do louvorismo, que se preocupa em manter as pessoas eufóricas, satisfeitas, em uma autêntica catarse, e chama tudo isso de adoração, mas pode ser questionado."
Religiosismo, não. Cristianismo, sim. Louvorismo, que produz mera agitação, não. Louvor a Deus que produz quebrantamento, consagração e conversão, sim.
Precisamos considerar esta questão com seriedade. Não é implicância ou rabugice, mas essência. Chacrinha disse que 'na televisão nada se cria, tudo se copia". Dá-se o mesmo na teologia. Muita gente acha que está inovando, criando um movimento novo, quando apenas está pondo uma roupa nova em um movimento antigo. O velho montanismo do segundo século, quando Montano, Prisca e Maximiliana alegaram ter revelações diretas do Espírito Santo e profetizaram com línguas extáticas, está aí, de volta. Uma de suas características era tirar o foco de autoridade da igreja e colocar em pessoas que eram receptáculos especiais de Deus, com suas profecias. Como no montanismo do passado, o atual montanismo neopentecostal vê um lugar especial para as revelações de sua legião de homens e mulheres especiais, que lutam entre si por espaço e ministérios, colocando-as em pé de igualdade com a Revelação.
O perigo da igreja nascente de um evangelho desfocado é nosso, hoje.Vemos um novo evangelho, que ocupa as pessoas, dá-lhes um ar de religiosas, mas que enfoca apenas o bem-estar pessoal e a aquisição de bênçãos. Surpreendem-
Tenho sérias dúvidas se a finalidade da igreja é atrair pessoas e depois entretê-las dando-lhes o que elas querem. E se para isso deve elaborar estratégias que muitas vezes comprometem sua essência. Não consigo ver o Salvador pensando em como alcançar os fariseus, procurando saber o que eles gostariam de ouvir. Ou planejando como sair de uma comunidade de pescadores para uma de figurões. Ou como conseguir mais adeptos e simpatizantes, ao invés de discípulos. Sua toada foi a mesma: o anúncio da salvação. Reconheço haver estratégias diferentes para diferentes culturas. O evangelho pregado por Paulo no Areópago foi o mesmo que ele pregou nas sinagogas, mas a abordagem foi diferente. Mas a essência nunca foi alterada. O conteúdo do evangelho não pode ser mudado.
Temos religiosismo, mas não me parece que temos um evangelho conforme o do Novo Testamento. Muitas pregações que ouvi soam mais a Lair Ribeiro que a Jesus. E o louvorismo vem na esteira do religiosismo. Tenho participado de cultos com uma hora de louvor em alto volume. Depois me dão a palavra para pregar. Falta bom senso aos dirigentes destes cultos! Dão-me um auditório cansado de tanto pular e gritar. Os que não estão cansados estão num nível de excitação tão grande que não acompanham raciocínio algum. Prego para um auditório com a metade das pessoas exaustas e a outra metade que sequer consegue pensar. O jeito seria continuar gritando, mas eu não grito. E mais barulho levaria à histeria. A falta de bom senso no uso da música faz supor que seus líderes não passaram por um seminário ou, se passaram, o seminário nada lhes ensinou. A pobreza litúrgica dos cultos é deplorável. Realizei uma série de pregações evangelísticas e, ao findar o sermão, tínhamos novamente mais três cânticos esfuziantes, em alto volume, e depois o apelo. Os cânticos vinham em sentido oposto ao da mensagem e quebravam seu efeito. Não temos corinhos com letra evangelística e com música que leve à reflexão sobre salvação. Ouvir um sermão evangelístico e depois ficar mais trinta minutos em pé, ouvindo mais sermões do 'grupo de louvor", pulando e gesticulando são situações conflitantes. Mas é emblemático: as igrejas não querem pensar. Querem agito. Reflexão, não; ativismo, sim. É o religiosismo do Pr. Daniel. Religião sem reflexão, sem quebrantamento, sem conversão. É o louvorismo deste rabiscador.
O carro chefe de um culto não pode ser o louvor. Nem a pregação. Nem a desajeitada coreografia, que faz o deleite dos pais das coreógrafas, mas nada acrescentam ao culto. Se suprimida, diferença alguma faria. O carro chefe de um culto cristão deve ser Jesus Cristo. Culto em que Cristo não foi pregado, sua pessoa não foi exaltada, sua cruz não brilhou, sua salvação não foi apregoada, falhou. O religiosismo tem nos brindado com situações atípicas. Por duas vezes ouvi sermões de quase 50 minutos, em que o nome de Jesus não foi uma vez sequer mencionado. Pior, seu ensino sequer foi tangenciado. Poderia ter sido pregado numa sinagoga, num centro espírita ou numa reunião de qualquer associação moral. Foi moralismo e autoajuda. O religiosismo não fala de Jesus, mas de esforços religiosos. Não promove uma reflexão sobre a pessoa e a obra de Jesus, mas procurar manter as pessoas ocupadas e animadas com alguma atividade religiosa. É um desfocar da verdade cristã. Como muito do louvorismo, que se preocupa em manter as pessoas eufóricas, satisfeitas, em uma autêntica catarse, e chama tudo isso de adoração, mas pode ser questionado."
Religiosismo, não. Cristianismo, sim. Louvorismo, que produz mera agitação, não. Louvor a Deus que produz quebrantamento, consagração e conversão, sim.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Templos recebe melhorias na parte elétrica
O templo da Igreja Luterana de Ribeirão Preto ainda tem instalação elétrica provisória. Mas isso está começando a mudar: nesta semana, várias melhorias foram feitas (pelo membros Nelson e Jair). Destaca-se a colocação de tomadas e mais luminárias.
Esta etapa da parte elétrica também faz parte do Projeto Meu Templo, que vem sendo desenvolvido pela Congregação Cristo Para Todos desde janeiro, e que prevê uma série de melhorias nas partes interna e externa do templo (veja posts mais antigos e o álbum de fotos).
O Projeto tem a duração do primeiro semestre de 2010, quando deverá ser substituído por outro.
Esta etapa da parte elétrica também faz parte do Projeto Meu Templo, que vem sendo desenvolvido pela Congregação Cristo Para Todos desde janeiro, e que prevê uma série de melhorias nas partes interna e externa do templo (veja posts mais antigos e o álbum de fotos).
O Projeto tem a duração do primeiro semestre de 2010, quando deverá ser substituído por outro.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Mensagem em áudio: Glória e vitória em Jesus
Mensagem original de www.cptn.org.br. Clique no "play >" para ouvir a mensagem.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Mensagem: A parábola Avatar
Fui com a família assistir o filme Avatar. Junto com a pipoca, refrigerante, estacionamento, deu uns 70 reais. Meio salgado para a maioria. Mas de vez em quando a gente precisa sair da rotina e sentar na poltrona do cinema. Ainda mais quando trata-se de uma super produção que ganhou três Oscars em categorias técnicas - efeitos visuais, fotografia e direção de arte. Foi a primeira vez que coloquei os óculos futurísticos para ver um filme 3D – efeito três dimensões. A ficção científica resume-se numa guerra entre colonizadores humanos e nativos humanoides pelas riquezas naturais num planeta distante. É o ano 2154 no meio de uma crise energética na Terra. A solução é um mineral no planeta Pandora colonizado pelo ser humano. Mas o minério está no território sagrado dos nativos, e como a atmosfera de Pandora é tóxica para os terráqueos, o jeito foi inventar o avatar – uma criação hibrida que mistura ser humano e nativo do planeta. O avatar tinha a missão de espionar e facilitar a expulsão dos nativos. Mas tudo deu errado quando o ser humano Jake, que virou um avatar, “vira a casaca”, e lidera a revolta dos nativos. No final, Jake transforma-se em herói, salvando Pandora dos gananciosos e cruéis seres humanos.
O filme foi acusado nos Estados Unidos de ser propaganda contra o seu governo, onde os vilões são o general, o exército americano e as companhias exploradoras de minério do subsolo. Os heróis são os nativos, o "povo da floresta", que enfrentam o invasor americano. O recado parece ser este mesmo, sobretudo por aquilo que acontece no Iraque. Na verdade, em qualquer filme, novela, livro, sempre existe uma mente que tenta passar alguma mensagem. E dependendo de quem está no outro lado, a mensagem é interpretada de uma forma bem diferente. No meu caso, filtrei o filme na minha concepção teológica. Bem coisa de pastor. E assim criei no meu imaginário um avatar – Jesus Cristo.
Em Filipenses (2.6,7) está escrito: “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos”. Acho que foi o diretor James Cameron que se inspirou em Jesus para escrever e dirigir Avatar. Com algumas diferenças, é claro. Mas as semelhanças são interessantes. Jesus deixa o seu reino, torna-se um “híbrido” Deus-homem, vence e expulsa os inimigos – o general Satanás, o exército da morte com suas armas nocivas, e as companhias exploradoras do subsolo da natureza humana. Se para alguns é pura ficção, mito, isto tem explicação: este também é um filme com efeito tridimensional. Sem os óculos da fé apenas se enxerga as imagens da dimensão material. Por isto Jesus disse: “Mas vocês, como são felizes! Pois os seus olhos vêem” (Mateus 13.16).
Valeu a pena assistir Avatar. Na saída devolvemos os óculos especiais e voltamos a enxergar as batalhas da dimensão terrena – os perigos do trânsito, a violência, o desrespeito, a ganância... Fiquei pensando: - Ah, como seria diferente se todos tivessem os óculos para enxergar a dimensão do amor de Deus. Mas está já é outra batalha...
Marcos Schmidt
pastor luterano
sexta-feira, 5 de março de 2010
Álbum atualizado
quarta-feira, 3 de março de 2010
Pintura do templo tem início
A pintura do templo da Igreja Luterana de Ribeirão Preto foi iniciada segunda, 1 de março. Nesta etapa, estão sendo pintadas as partes interna e externa (beiral e parede)
A pintura faz parte do Projeto Meu Templo, que prevê uma série de melhorias na parte funcional e estética do templo. Boa parte delas já foram realizadas (veja posts mais antigos).
Outras deverão acontecer nas próximas semanas (como a troca de portas e instalação elétrica).
O Projeto tem validade para o primeiro semestre de 2010.
A Congregação Cristo Para Todos foi surpreendida agradavelmente com o envolvimento de pessoas de fora da sua membrezia. Essas ofertas estão tornando possível realizar uma série de pequenas obras que vão além do inicialmente projetado para esta etapa do Projeto Meu Templo.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Mensagem: Sonho de ficar rico
Um matemático disse o seguinte sobre a Mega Sena: “Pegue uma moeda e escolha cara ou coroa. Depois, jogue-a para o alto 25 vezes. A chance de ela cair as 25 vezes do mesmo lado é semelhante à de acertar neste jogo de loteria”. Cálculos precisos afirmam que a probabilidade de alguém acerta a Mega Sena é de um em 50 milhões. É mais fácil, portanto, encontrar uma panela com moedas de ouro cavando buracos nos fundos de casa. Evidentemente que sempre tem o cara de sorte, aquele um que ganha, e que desta vez foi em Novo Hamburgo, RS. Só que o “bolão deu bolo”, deu azar.
Não acredito em sorte nem em azar. E penso que este caso da aposta vencedora que não foi registrada pela lotérica, pode ajudar na reflexão sobre os efeitos da jogatina na vida de uma pessoa. Porque a frustração destes apostadores que viveram a riqueza por algumas horas – sentimento que deve estragar o humor deles por um bom tempo – serve de alerta para os milhões de apostadores que sonham, sonham e sonham, e nunca chegam lá. Alguém pode dizer que sonhar é preciso. Mas qual é o sentido da vida quando no final, tudo ficou apenas no sonho? Quando a realidade dos detalhes da vida, do dia a dia, foi desprezada e anulada? Pois este é o “azar” dos jogos de azar: eles matam as coisas boas do presente.
Seguidamente me perguntam: o que a igreja pensa sobre isto? Bem, depende da igreja, porque tem “casas de Deus” que são concorrentes com as casas lotéricas. Na verdade, dinheiro é assunto sério na Bíblia, pois foram trinta moedas de prata que levaram o Filho de Deus até à cruz. Por isto a recomendação: “Se temos comida e bebida, fiquemos contentes com isso. Porém, os que querem ficar ricos caem em pecado ao serem tentados, e ficam presos na armadilha de muitos desejos tolos, que fazem mal e levam as pessoas a se afundarem na desgraça e na destruição” (1 Timóteo 6.8,9). Querer ficar rico não é nenhum pecado. O problema é o “como”, o “por que” e o “para que”.
E quando a propaganda do consumismo não nos permite ficar contentes com a comida e a bebida que temos, então não é nenhuma surpresa o crescimento da cobiça, dos roubos, da corrupção, da desonestidade – de tudo isto que vem acontecendo na sociedade, na política, nos negócios. E se a Bíblia diz que “sem dinheiro não se pode ter nem uma coisa nem outra”, por outro lado sugere: “Quem ama o dinheiro nunca ficará satisfeito; quem tem a ambição de ficar rico nunca terá o que quer. Isto também é ilusão” (Eclesiastes 10.19 e 5.10). Foi por isto que Jesus, ao falar das riquezas, recomendou: “Ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas” (Mateus 6.33). Ao menos, esta é uma aposta que está registrada e que todos ganham pela fé (não pela fezinha). É o que promete o texto cristão: “Se ele nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas?” (Romanos 8.32).
Marcos Schmidt
pastor luterano
fone 81621824
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
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