sexta-feira, 31 de outubro de 2014

LUTERO E A REFORMA




Um movimento do século XVI, tão distante de nós merece ainda ser avaliado e lembrado? O que dizer de algo que aconteceu no dia 31 de outubro de 1517, na cidade de Wittemberg, Alemanha, que possa contribuir para os dias de hoje?
             
          Martinho Lutero (1483-1546), era um monge da Ordem dos Agostinhos, dedicado e preocupado com relação a sua alma. O fato de ter largado o curso de Direito, apesar da reprovação do pai ( Hanz), o levou a entrar no mosteiro, achando que assim iria conseguir a tão esperada paz .
Por influência de Staupitz, foi enviado à cidade de Wittenberg (nesta cidade o eleitor Frederico havia criado uma Universidade) para ser professor, pregador, recebendo posteriormente o diploma de doutor em Teologia. Na situação de professor teve a oportunidade de se aprofundar no estudo da Escritura Sagrada.
Enquanto isso, a igreja da época preocupava-se em angariar fundos para a construção da igreja de “São Pedro”, em Roma.  A família do banqueiro chamado Füger, havia emprestado o dinheiro necessário para o Bispo Alberto e havia necessidade de se pagar este empréstimo. O meio foi a venda das indulgências, isto é, o indivíduo fazia algo errado e para aliviar a consciência do erro comprava o perdão dos pecados por determinado valor. João Tetzel, da ordem dos Dominicanos, com sua oratória convencia as pessoas que não tinham conhecimento bíblico, que bastava jogar as moedas no prato de ofertas, que a alma de algum falecido, naquele momento passaria do “purgatório” (não é uma expressão bíblica) para o céu.
Devido a estes abusos, no dia 31 de outubro de 1517, Lutero, afixou na porta da Igreja do Castelo de Wittemberg, as 95 Teses, convocando as pessoas para debaterem sobre as indulgências.  
Na 1° Tese, é possível entender a preocupação de Frei  Martinho Lutero: “Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos etc, certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo e ininterrupto arrependimento”;
Tese 32° Irão para o diabo, juntamente com os seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgências”;
Tese 36º Todo o cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados e sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência”;
Tese 62° O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. (Hasse, Frei Martinho)
Sem ter consciência   de que estava entrando em conflito com a sua igreja, Lutero continuou fundamentado na Escritura Sagrada, ensinando que somos salvos única e exclusivamente, mediante a fé na obra que Cristo realizou na cruz. Na carta aos Romanos 1.17, o apóstolo Paulo é claro ao afirmar: “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”.  Somente é possível obter-se o perdão dos pecados e a salvação, devido o crer em Cristo. Isto é dado gratuitamente da parte de Deus, sem méritos ou dignidade humana. “ Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna( João 3.16).
 Martinho Lutero não é o fundador da Igreja luterana, muito menos almejou esta prerrogativa. Seu desejo era que todos se chamassem de cristãos, devido Cristo ter morrido pela humanidade e não Lutero.
Lutero, fundamentado no Somente a Escritura, Somente a Graça e Somente a Fé, tem muito a nos ensinar no contexto de pluralidade e ecletismo religioso. No sentido de se buscar na fonte, na Escritura Sagrada, o que Deus tem para nos dizer ainda hoje. Como Ele quer que   o cristão viva na fé e no servir é um paradigma para voltarmos os olhos para o século XVI, na certeza de que fundamentados na Palavra de Deus podemos seguir as Palavras do Mestre Jesus no presente e futuro: “Eu sou  o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).
             
Celso Wottrich
Professor e Pastor da Igreja Ev. Luterana do Brasil
Adaptado por Pastor Fernando Eler

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Papa Francisco e a Evolução

Uma pena a declaração do papa Francisco concordando com a teoria da evolução. Enquanto alguns cientistas, adeptos da teoria do Design Inteligente, questionam a evolução (muitos nem são cristãos), um líder religioso assina embaixo dela.
O conteúdo do livro de Gênesis é riquíssimo. Nele temos um breve sumário da criação. Não há uma descrição detalhada, muito menos usa linguagem científica, mas traz informações muito relevantes. Segundo o Livro, quando Deus criou a porção seca (terra), ela estava num só lugar (Gn 1.9). Com o passar do tempo, ocorreram transformações no planeta, especialmente quando ocorreu o Dilúvio. Podem ter ocorrido "explosões" quando o mundo estava sendo criado; mas não tenho dúvida de que um Ser Superior e Inteligente criou o universo.
O Livro de Gênesis explica porque Cristo teve que morrer na cruz – isso aconteceu porque o ser humano pecou e se rebelou contra Deus. Todo o plano de Deus em salvar a humanidade foi articulado por causa da desobediência de Adão e Eva, relatada em Gênesis. Foi por causa da queda em pecado que Deus enviou "o descendente da mulher – Jesus" (Gn 3.15) para salvar a humanidade. Não haveria outra razão para o sacrifício de Cristo! Se tudo partiu de uma evolução o homem não “caiu” em pecado, não fora feito a imagem e semelhança de Deus, enfim, seria preciso reescrever o cristianismo.
O curioso é que o mesmo Papa que canoniza tantos "santos" por pequenos "milagres" a eles atribuídos, não reconhece na íntegra o grande milagre e infinito poder de Deus, capaz de criar tudo do nada, por meio de seu Verbo Eterno. Para mim, entre a opção de ter a origem do pó da terra, ou vir do macaco, fico com a primeira opção. Tanto uma quanto a outra requerem fé.
"Quando olho para o céu, que Tu criaste, para a lua e para as estrelas, que puseste nos seus lugares - que é um simples ser humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que te preocupes com ele? No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a Ti mesmo e lhe deste a glória e a honra de um rei." (Salmo 8.3-5).
A Reforma Luterana, que no dia 31 de outubro comemora 497 anos, tem como pilares as máximas: Somente a Escritura, Somente a Graça e Somente a Fé.
Pôr em dúvida uma parte da Escritura, como fez Francisco, coloca em cheque todas as demais partes – inclusive a ressurreição. O contemporâneo de Lutero, papa Leão X, aprovou a venda do perdão dos pecados (indulgências), esquecendo que Jesus já pagou pelos nossos pecados na cruz. Hoje o papa Francisco põe em dúvida o Verbo Criador, esquecendo que o Verbo (Jesus) se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14); e que apenas por meio dele temos vitória sobre a morte e consolo para vivenciar mais um dia de finados.
 
Pastor Timóteo Fuhrmann e Ismar Pinz

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aécio ou Dilma?

      Dizem que o Brasil nunca esteve tão dividido. As controversas pesquisas de voto demonstram que os dois candidatos à presidência estão empatados na disputa, uma diferença também acirrada nos debates da campanha e nas conversas com quem nos relacionamos. 

     E não é por nada, 40% rejeita a Dilma e 40% rejeita o Aécio. O que vai acontecer nesse Domingo só Deus sabe. Mas o que vai acontecer depois das urnas serem abertas, que Deus nos livre do pior. Existe medo. O radicalismo de ambos os lados pode gerar confusão e prejuízos à ordem social. 

     Diante disto, nesta hora quando as emoções estão afloradas, o bom senso e o espírito pacífico precisam ter a primazia. Quanto a nós, líderes de igreja, todo o cuidado é pouco no uso de nossas funções religiosas. A mistura de religião e política nunca deu certo, ela divide a própria igreja e inverte e confunde os papeis. Isto não quer dizer que um religioso não deva pregar contra as injustiças de um governo, sua corrupção, suas leis que restringem a liberdade religiosa e destroem a moralidade familiar e social. 

     A Bíblia recomenda que devemos respeitar as autoridades (Romanos 13), mas também diz que, antes de obedecer aos homens devemos obedecer a Deus (Atos 5.29). Ao contrário dos profetas e apóstolos que denunciaram as incoerências de reis e autoridades - e por isto foram perseguidos - calar-se na triste situação de hoje tem nome: omissão.

     Diante disso, o voto de todos nós não terá nenhum efeito se depois nos acomodarmos diante das incoerências do governo eleito. Como, então, ser mais atuante na política? Isto depende dos dons e oportunidades, mas cada um pode tornar o Brasil melhor através da própria honestidade, solidariedade, lealdade, trabalho, amor, bom senso, paciência, enfim, de tantas coisas que estão perdendo o voto e deixando ser eleito tudo o que é ruim e perverso. Que Deus tenha misericórdia de nós e transforme o Brasil num lugar melhor para ser viver.  

Marcos Schmidt 
pastor luterano

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Vale a pena ser honesto?

Vale a pena ser honesto? A dúvida tem dois mil e quinhentos anos, do tempo do profeta Malaquias: “A gente vê que tudo dá certo para os maus; quando põem Deus à prova, eles não são castigados” (3.15).  



Mas será que é assim mesmo? Conhecemos o ditado: “a justiça tarda mas não falha”. E isto fica evidente na experiência do profeta: “E mais uma vez o meu povo verá a diferença entre o que acontece com as pessoas boas e com as más” (3.18).  

A parábola do empregado (Lucas 12.41-48) que faz as coisas certas só quando o patrão está na frente dele traz um recado de Jesus para os que nem estão aí com a ética, honestidade, fidelidade, justiça: o patrão voltará no dia em que o empregado infiel menos espera. 
Dias atrás li o artigo “Enganar as pessoas no trabalho pode arruinar uma carreira”, de um diretor de empresa. Ele baseia-se na famosa frase “pode-se enganar a todos por algum tempo, pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos durante todo o tempo”. Entre várias situações de desonestidade e corrupção, cita o caso de empresas que manipulam seu balanço financeiro e lembra o que aconteceu com Eike Batista.Se você quer crescer profissionalmente de forma duradoura, não engane ninguém”, conclui o autor. 
O recado é oportuno especialmente aos nossos políticos, os eleitos e os que serão eleitos.
                                           

Agora, não podemos esquecer que quando a Bíblia fala em "pessoa boa e pessoa má", ela é categórica: “Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva” (Romanos 3.23,24). 

No entendimento bíblico, só é espiritualmente bom e justo aquele que está unido pela fé com a única pessoa que foi honesta e perfeita na face na Terra, o Deus-Homem. É nesta e por esta nova vida que a Bíblia conclama: "Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más que não querem saber de Deus" (Filipenses 2.15).

Marcos Schmidt
pastor luterano
marsch@terra.com.br

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Votar é um Dom Divino

    

“Não existe nenhuma autoridade sem a permissão de Deus”, escreve o apóstolo Paulo na carta aos romanos. Diz isto sob a impiedosa ditadura do Império Romano. Se hoje podemos escolher nossos governantes e legisladores num regime democrático, certamente estamos mais próximos à vontade daquele que “é Rei e governa todas as nações” (Salmo 22.28).
     A Bíblia fala dos deveres e direitos das autoridades políticas, condena injustiças, opressão e tirania, sem defender um sistema de governo – monarquia, democracia ou outra configuração. No entanto, a democracia tem um jeito parecido com maneira de Deus governar, ao dar liberdade de escolhas com responsabilidades e consequências.

     Na compreensão deste princípio, de que a instituição do poder político vem de Deus – num mundo que precisa de gente que manda e de gente que obedece – percebe-se o significado das urnas: votar é um dom divino. Por tabela, Deus escolhe pessoas por nossas mãos. Se os governos não cumprem o seu dever, isto fica na conta deles e um dia terão que prestar satisfação ao Criador.
      Assim, longe de nós o uso indevido do poder das urnas. Também nosso compromisso na política não fica apenas na hora do voto. Afinal, somente um país bem governado oferece condições ao grande propósito divino, “que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade” (1 Timóteo 2.4). A injustiça, a fome, a guerra, a ignorância, a desobediência, a imoralidade, a violência, enfim, o caos numa sociedade, além de desagradar o Criador, dificulta a sublime tarefa de “preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo” (Efésios 4.12).  
     Não por nada que o apóstolo recomenda: “Orem pelos reis e por todos os que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com todo o respeito a Deus e agindo corretamente” (1 Timóteo 2.2). Neste momento, a recomendação é outra: “Orem pelos eleitores para que possam escolher bons governantes”.


Marcos Schmidt - pastor luterano
marsch@terra.com.br

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

PRONUNCIAMENTO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS HISTÓRICAS SOBRE AS ELEIÇÕES GERAIS DO BRASIL - 2014



As igrejas evangélicas históricas do Brasil, em virtude da realização das eleições gerais em 5 de outubro (1º turno) e em 26 de outubro (2º turno) e considerando o papel de seus membros no exercício pleno da cidadania, bem como o comprometimento dessas igrejas com o Estado democrático de direito e o seu reconhecimento e apoio às instituições democráticas, expressas nos Poderes constituídos da República, vêm junto a seus membros e à sociedade brasileira em geral fazer o seguinte

PRONUNCIAMENTO
1. Nenhum sistema ideológico de interpretação da realidade social, inclusive em termos políticos, pode ser aceito como infalível ou final nem é capaz de interpretar os conceitos bíblicos da história e do reino de Deus, no entanto, cremos que Deus, Senhor da história, realiza a Sua vontade de várias maneiras, inclusive por meio da ação política;
2. As eleições são parte do processo de busca permanente de equidade social, de garantia dos direitos fundamentais à pessoa humana, de vivência ética e comunitária, às quais estimulamos o protagonismo de homens e mulheres cristãos, comprometidos com os valores do Evangelho de Cristo;
3. A democracia é um valor universal, bem como o governo representativo dela decorrente e a sociedade democrática pressupõe pluralidade de ideias e a livre expressão do pensamento político, alternância do poder, em forma republicana de participação popular;
4. Os chamados mensalões, julgados e ainda não julgados pelo STF, expuseram, na esfera partidária, a dualidade de forças políticas de matizes ideológicas distintas, que se digladiam eleitoralmente, visando o acesso ao poder, mas revelam a fragilidade dos partidos majoritários na elaboração de suas amplas alianças partidárias que, em muitos casos, não são de natureza político-ideológica, mas se constituem em verdadeiro fisiologismo;
5. O sistema de financiamento de campanhas admitido no Brasil é perverso, indutor e retro-alimentador da corrupção e termina por eleger, majoritariamente, verdadeiros representantes do poder econômico e não dos interesses da maioria da população;
6. O atual sistema político reflete partidos políticos que não têm identidade e realizam alianças que não fidelizam ideais, mas denunciam conveniências e interesses corporativistas. De igual modo, o modelo presidencialista de coalizão compromete a ética e a democracia cujos pressupostos são a fiscalização e a alternância no poder;
7. Candidatos/as frutos de estratégias de marketing e alianças comprometedoras não são dignos de voto;
8. Ninguém deve receber voto simplesmente por expressar a fé evangélica, antes, deve-se recordar que “a fé, se não tiver obras, por si só estará morta” (Tg 2.1). Entretanto candidatos e partidos que defendem em seus programas posições que se oponham a valores cristãos tais como justiça e paz; integridade da vida e da criação; preservação da família; honestidade e respeito ao bem público não podem merecer nosso voto.
9. O processo político não se esgota com as eleições e os valores da cidadania, marcados por gestões públicas transparentes e probas, têm correspondência na vida de integridade cotidiana de cada cidadão e cidadã brasileira, na participação, nas reivindicações e na projeção de ações que visem o bem comum.
10. Repudiamos o “voto de cabresto”; o chamado “curral eleitoral”, bem como a troca do voto por favores sejam pessoais ou coletivos, exortando seus integrantes a exercerem o direito do voto de maneira consciente e bem fundamentado cientes da delegação de poder que o sufrágio nas urnas confere aos eleitos.

Conclamamos o povo de Deus que se reúne em nossas igrejas à participação na escolha das futuras lideranças: Presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais e, para isso, também o convocamos à oração e à reflexão, que possam nos orientar para que nossas escolhas se traduzam no bem comum de todos os brasileiros e brasileiras.

Assinam esse documento:
Igreja Metodista Livre
Igreja Evangélica congregacional do Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Convenção Batista Nacional
Igreja Metodista Wesleyana
Igreja Presbiteriana Unida do Brasil 
Igreja Metodista
Igreja Evangélica Luterana no Brasil 
Igreja Presbiteriana Independente do Brasil 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Fulano da Melancia, Beltrano do Corcel

Não vi muitos programas da Propaganda Eleitoral Gratuita. Mas nos que consegui ver, notei que continuam aparecendo algumas figuras inusitadas. Não são figuras públicas conhecidas, não são pessoas com experiência em vida pública, não são pessoas capacitadas a administrar uma sociedade em ebulição. Nada contra estas pessoas. Mas elas acabam demonstrando o jeito brasileiro de fazer política. Política acaba sendo não uma função de servir e representar, mas é vista como uma fonte de lucro e renda extra. Aí surgem figuras pitorescas como “Fulano da Melancia”, “Beltrano do Corcel” ou até mesmo o famoso slogan “Não sei o que faz um Deputado Federal, mas vote em mim que eu te conto”.
            O resultado desta visão está por aí, bem diante de nossos olhos. Por exemplo: Ministros do Supremo Tribunal Federal reajustando seus próprios salários em 22%, muito acima do reajuste do Salário Mínimo, que gira em torno de 8,5%. Seguindo a lógica, seria justo um plebiscito popular para o reajuste anual do mesmo. Que tal?
            Política não é coisa ruim. A política é boa e precisamos dela para viver. Deus se manifesta sobre ela: “Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo reclama. Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça” (Provérbios 29. 2;4). A política em si é boa. É instrumento de Deus para nos dar segurança, educação, saúde, cidadania e paz. Se a política leva a fama de suja, é porque o ser humano a sujou com seus interesses corruptos.
            Então fica a dica: política não é fonte de renda extra, mas uma função de servir e representar. Não é emprego, mas é colocar-se à disposição de Deus para dar cidadania a todo o povo. Vale a pena lembrar: “Um país sem a orientação de Deus é um país sem ordem. Quem guarda a lei de Deus é feliz” (Provérbios 29.18).
Pastor Bruno A. Krüger Serves

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Culto de Aniversário da CEL "CRISTO PARA TODOS" de Ribeirão Preto

No domingo, dia 31/08, tivemos nosso culto de Ação de Graças pelo 18º aniversário da Igreja Luterana de Ribeirão Preto.
Tivemos um culto maravilhoso com liturgia dirigida pelo Rev. Fernando Eler e a pregação pelo Rev. Ismael I. Verdin.
Estiveram presentes membros da ILRP moradores de RP e região, visitantes vindos de Campinas, Limeira, Santa Rita do Passa Quatro, Porto Ferreira, São José do Rio Preto e Votuporanga.

Foi realmente um momento muito bonito de Louvor e Adoração a Deus.
Após o culto tivemos uma delicioso almoço com FEIJOADA feita pelo Sr. José Ezias e D. Creusa.
Vejam algumas fotos...











quinta-feira, 14 de agosto de 2014

CULTO FESTIVO DE ANIVERSÁRIO

     No domingo, dia 31/08, as 10 horas teremos nosso Culto de 18º Aniversário da Igreja Luterana de Ribeirão Preto.
   Convidamos os membros e amigos a virem louvar a Deus por mais um ano de bênçãos. 
   O pregador para este Culto Especial será o Rev. Ismael Verdim de  Porto Ferreira.
Após o culto teremos uma deliciosa FEIJOADA preparada pelo Sr. José Ezias e D. Creuza. 
  Vocês são todos muito bem vindos.
Venham Louvar com a gente!!!!
  Para o almoço precisamos que vocês confirmem suas presenças. Usem o telefone ou e-mail abaixo.
  Desde já agradecemos a participação e desejamos muitas e ricas bênçãos do SENHOR!
A Diretoria